Your browser doesn't support javascript.
loading
Mostrar: 20 | 50 | 100
Resultados 1 - 4 de 4
Filtrar
Mais filtros










Base de dados
Intervalo de ano de publicação
1.
Biosci. j. (Online) ; 30(5): 1587-1587, sept./oct. 2014. tab, ilus
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-946714

RESUMO

Na Chapada Diamantina, porção norte da Cadeia do Espinhaço, ainda é escasso o conhecimento sobre as comunidades de beija-flores e das plantas que visitam, sendo que os registros disponíveis são de áreas de campo rupestre e caatinga. Este estudo objetivou identificar a troquilofauna de uma área de cerrado ralo da Chapada Diamantina, Bahia, reportando sua sazonalidade e interações agonísticas, além das espécies de plantas que exploram, considerando seus atributos florais e sua fenologia de floração. Os dados foram coletados no município de Mucugê, de outubro de 2005 a agosto de 2006, durante expedições bimestrais em área de cerrado ralo, denominado localmente como "Gerais de Mucugê" (13º 07'15,7"S; 41º 34'53,6"W). Foram registradas quais as espécies de beija-flores ocorrem, sua sazonalidade, suas interações agonísticas inter e intraespecíficas, quais as espécies de plantas visitam, seus atributos florais (morfometria floral, tipo e coloração da flor, concentração de néctar) e seu período de floração. Oito espécies de beija-flores foram registradas: Phaethornis pretrei, Chlorostilbon lucidus, Heliactin bilophus, Eupetomena macroura, Colibri serrirostris, Calliphlox amethystina, Chrysolampis mosquitus e Anopetia gounellei - as três primeiras, residentes na área. Apenas 21 interações agonísticas foram observadas, nas quais Heliactin bilophus esteve envolvido em 12 delas. Esta espécie de beijaflor forrageou o maior número de espécies de plantas (nove espécies), das quais cinco espécies são ornitófilas, e foi considerada a espécie organizadora desta guilda de polinizadores nesta área. Onze espécies de plantas foram utilizadas por beija-flores, das quais sete ornitófilas. O padrão fenológico de floração estimado foi sequencial e contínuo, garantindo recursos aos beija-flores residentes durante todo o ano.


In the northern portion of the Espinhaço Range, records of hummingbird communities and their plants are restricted to rocky fields ("campo rupestre") and dry lands ("caatinga") habitats. This study aimed to identify the flower resources used by hummingbirds in a savannah area at Chapada Diamantina. With this purpose we described hummingbirds' seasonality and agonistic interactions, and floral attributes and flowering phenology of their plant resources. The surveys were carried out at "Gerais de Mucugê" (13º 07'15,7"S; 41º 34'53,6"W) in Chapada Diamantina, municipality of Mucugê, state of Bahia, Brazil. Twelve expeditions were undertaken on a bi-monthly basis between October, 2005 and August, 2007 at an open savannah area. Field activities included observations of hummingbird species, their behavior, and the frequency of their visits; as well as the plant species they visited, their floral attributes, size of corollas, and the flowering period. Eight species of hummingbirds were recorded: Phaethornis pretrei, Chlorostilbon lucidus, Heliactin bilophus, Eupetomena macroura, Colibri serrirostris, Calliphlox amethystina, Chrysolampis mosquitus and Anopetia gounellei - the first three species were residents. We observed 21 agonistic interactions, in which Heliactin bilophus was involved in 12 of them. This species of hummingbird visited the largest number of plant species (nine species), most of which were considered ornithophilous (five species), and it was considered the organizer of the pollinator's guild of the study area. Eleven species of plants were used by hummingbirds, of which seven were considered ornithophilous. The plant community presented a continuous flowering, providing year-round resource for resident hummingbirds.


Assuntos
Plantas , Aves , Pradaria , Flores
2.
Biota neotrop. (Online, Ed. port.) ; 13(4): 21-27, Oct-Dec/2013. tab
Artigo em Inglês | LILACS | ID: lil-703592

RESUMO

Hummingbirds are the main vertebrate pollinators in the Neotropics, but little is known about the interactions between hummingbirds and flowers in areas of Cerrado. This paper aims to describe the interactions between flowering plants (ornithophilous and non-ornithophilous species) and hummingbirds in an urban Cerrado remnant. For this purpose, we investigated which plant species are visited by hummingbirds, which hummingbird species occur in the area, their visiting frequency and behavior, their role as legitimate or illegitimate visitors, as well as the number of agonistic interactions among these visitors. Sampling was conducted throughout 18 months along a track located in an urban fragment of Cerrado vegetation in Campo Grande, Mato Grosso do Sul, Brasil. We found 15 species of plants visited by seven species of hummingbirds. The main habit for ornithophilous species was herbaceous, with the predominance of Bromeliaceae; among non-ornithophilous most species were trees from the families Vochysiaceae and Malvaceae. Hylocharis chrysura was the hummingbird that visited the largest number of plant species and also attended the greater number of agonistic events. The high proportion (66.7%) of non-ornithophilous species visited by hummingbirds in the present study was similar to that found in other communities analyzed in Brazil. The fact that ornithophilous species in the area does not offer resources continuously throughout the year should induce hummingbirds to search for alternative resources, and contribute to the high proportion of non-ornithophilous species visited. In general, the floral form was not a barrier to floral visits by hummingbirds, although morphological characteristics of flowers from some plant species may be restrictive. Tabebuia aurea, for example, presents flowers with long corollas, hindering the access to floral resources by the pollinators, what may favor the occurrence of illegitimate visits by hummingbirds. Despite of being a small fragment of Cerrado vegetation, the studied remnant can be considered an important refuge, sheltering a great richness of hummingbird species comparable to several forested areas in Brazil.


Os beija-flores são os principais vertebrados polinizadores na região Neotropical, mas pouco ainda se conhece sobre as interações entre beija-flores e flores em áreas de Cerrado. O objetivo deste estudo foi descrever as interações entre espécies de plantas em floração (ornitófilas e não-ornitófilas) e beija-flores, em um fragmento urbano de Cerrado. Para isso, investigamos quais espécies de plantas são visitadas por beija-flores, quais espécies de beija-flores ocorrem na área, seu comportamento e frequência de visitas, sua atuação como visitante legítimo ou ilegítimo, assim como o número de interações agonísticas entre essas aves. Foram realizados 18 meses de amostragem ao longo de uma trilha localizada em um fragmento urbano de Cerrado em Campo Grande, Mato Grosso do Sul, Brasil. Foram encontradas 15 espécies de plantas visitadas por sete espécies de beija-flores. O principal hábito para as espécies ornitófilas foi herbáceo, com a predominância da família Bromeliaceae; entre as não-ornitófilas o principal hábito foi o arbóreo, com a predominância das famílias Vochysiaceae e Malvaceae. Hylocharis chrysura foi o beija-flor que realizou o maior número de visitas às flores e o que participou de maior número de ocorrências agonísticas. A elevada proporção (66,7%) de espécies não-ornitófilas visitadas por beija-flores no presente estudo também vem sendo reportada em outras comunidades analisadas no Brasil. O fato de as espécies ornitófilas da área estudada não oferecerem recurso de forma contínua ao longo de todo o ano deve induzir os beija-flores a procurar recursos alternativos, e contribuir para a alta proporção de espécies não-ornitófilas visitadas. De modo geral, a forma floral não foi obstáculo às visitas dos beija-flores, apesar de as características morfológicas de algumas espécies de plantas poderem ser restritivas. Tabebuia aurea, por exemplo, tem flores de corola longa, o que dificulta o acesso ao néctar pelos beija-flores, podendo favorecer a ocorrência de visitas ilegítimas. Apesar de ser um fragmento de Cerrado pequeno, o remanescente estudado pode ser considerado um importante refúgio, abrigando riqueza de espécies de beija-flores comparável à de diversas formações florestais do Brasil.

3.
Biota neotrop. (Online, Ed. port.) ; 11(4): 125-130, Oct.-Dec. 2011. ilus, tab
Artigo em Inglês | LILACS | ID: lil-622614

RESUMO

In Brazil, the family Gesneriaceae is represented by 23 genera and approximately 200 species. Seemannia sylvatica is an herb that occurs in dense populations in the riverbeds at Serra da Bodoquena. Goals of this study were to report the floral biology (on the first five days of anthesis), as well as to determine the breeding system and the pollinators of S. sylvatica. Data collection was conducted from June 2005 to July 2006 through monthly field trips, lasting for five days. Data on floral biology, breeding system and on the floral visitors were taken from individuals located along a track 2500 m long, in riparian forest of Salobrinha river. Flowers of S. sylvatica are tubular, red, with no perceptive odor and lasted more than five days (ca. 10 - 20 days in individuals transferred to an urban garden and kept in vases). Seemania sylvatica is protandrous, and the male phase occurred between the first and the fourth days of anthesis, while the female one started in the fifth day. Mean nectar volume secreted was 4.77 ± 3.2 µl, with a significative variation among flowers of different ages. Otherwise, nectar concentration average was 9.71 ± 4.41%, and did not varied significantly in flowers of different ages. The flowers of S. sylvatica were pollinated mainly by the hummingbirds Phaethornis pretrei and Thalurania furcata, and pierced by the bee Ceratina chloris. The butterfly Parides anchises orbygnianus was considered an occasional pollinator of these flowers. Seemannia sylvatica is self-compatible, since fruit set occurred on the experiments of spontaneous self-pollination, manual self-pollination, cross-pollination and open pollination (control). The protandry, coupled with the pattern of nectar production, characterized by low volume and solute concentration, which induces the pollinators to visit different flowers in a given circuit foraging, act maximizing the likelihood of cross-pollination in S. sylvatica. Moreover, the high proportion of fruit set by autogamy is an important strategy considering that S. sylvatica is visited by few species, being pollinated mainly by P. pretrei. Therefore, in the absence of these visitors, the formation of fruits may be achieved.


No Brasil, a família Gesneriaceae é representada por 23 gêneros e cerca de 200 espécies. Seemannia sylvatica é uma espécie herbácea que ocorre em densas populações nos leitos de rios da região da Serra da Bodoquena. Os objetivos deste estudo foram conhecer a biologia floral (nos primeiros cinco dias de antese), determinar o sistema reprodutivo e os polinizadores de S. sylvatica. A coleta de dados foi realizada no período de junho de 2005 a julho de 2006 através de viagens mensais a campo, com duração de cinco dias. Dados sobre a biologia floral, o sistema reprodutivo e sobre os visitantes florais foram tomados em indivíduos localizados ao longo de uma trilha de 2500 m de extensão, em área de mata ciliar do rio Salobrinha. As flores de S. sylvatica são tubulosas, vermelhas, inodoras e duram mais de cinco dias (ca. 10 - 20 dias em indivíduos transferidos para jardim e mantidos em vasos). Seemannia sylvatica apresenta protandria, sendo que a fase masculina ocorreu entre o primeiro e o quarto dia de antese e a feminina a partir do quinto dia. O volume médio de néctar secretado foi de 4,77 ± 3,2 µl, tendo variado significativamente em flores de diferentes idades. Por outro lado, a concentração média do néctar foi de 9,71 ± 4,41%, e não houve diferença significativa nas diferentes idades da flor. As flores de S. sylvatica foram polinizadas principalmente pelos beija-flores Phaethornis pretrei e pelas fêmeas de Thalurania furcata, e pilhadas pela abelha Ceratina chloris. A borboleta Parides anchises orbygnianus foi considerada polinizadora ocasional dessas flores. Seemannia sylvatica é autocompatível, havendo formação de frutos nos experimentos de autopolinização espontânea, autopolinização manual, polinização cruzada e controle. A protandria, aliada ao padrão de produção de néctar em S. sylvatica, caracterizado pelo baixo volume e concentração de solutos, que induz os polinizadores a visitarem flores diferentes num dado circuito de forrageamento, agem maximizando a probabilidade de ocorrência da polinização cruzada. Por outro lado, a alta proporção de frutos formados por autogamia é uma estratégia importante tendo em vista que S. sylvatica é visitada por poucas espécies, sendo polinizada principalmente por P. pretrei. Portanto, na ausência desses visitantes, a formação de frutos pode ser assegurada.

4.
An. acad. bras. ciênc ; 82(4): 843-855, Dec. 2010. ilus, graf, tab
Artigo em Inglês | LILACS | ID: lil-567794

RESUMO

The aim of this study is to describe interactions between hummingbirds and ornithophilous species at Serra da Bodoquena in midwest Brazil, with focus on flowering phenology and pollination of these plant species. In two habitats, gallery forest and semi-deciduous forest, data on flowering phenology of ornithophilous species were collected monthly over 14 months. In addition, data on morphology and floral biology, as well as visitor frequency and hummingbird behavior, were recorded. The studied community contained eight ornithophilous plant species and six hummingbird species. The ornithophilous species flowered throughout the year, and the greatest abundance of flowers was at the end of the rainy season and the beginning of the dry one. The herit huingbird Phaethornis pretrei and feales of Thalurania furcata, were the most similar in floral resource use. Acanthaceae is the most representative family of ornithophilous plant species in Serra da Bodoquena and, thus, represents the main food source for hummingbirds. Ruellia angustiflora is especially important because it flowers continuously throughout the year and is a significant food resource for P. pretrei, which is the main visitor for this plant guild.


O objetivo deste estudo é descrever as interações entre beijaflores e espécies ornitófilas na Serra da Bodoquena na região Centro-Oeste do Brasil, com foco na fenologia de floração e polinização destas espécies vegetais. Em dois habitats, mata ciliar e floresta semi-decídua, dados de fenologia de floração de espécies ornitófilas foram coletados mensalmente ao longo de 14 meses. Além disso, dados de morfologia e biologia floral bem como a frequência dos visitantes e o comportamento dos beija-flores foram registrados. A comunidade estudada contém oito espécies de plantas ornitófilas e seis espécies de beija-flores. As espécies ornitófilas floresceram todo o ano, e a maior abundância de flores foi no final da estação chuvosa e início da seca. O beija-flor eremita Phaethornis pretrei e a fêmea de Thalurania furcata foram os mais similares no uso dos recursos florais. Acanthaceae é a família mais representativa das espécies vegetais ornitófilas na Serra da Bodoquena e representa a principal fonte de recurso para os beija-flores. Ruellia angustiflora é especialmente importante porque floresce continuamente ao longo do ano e é uma importante fonte de recurso para P. pretrei, que é o principal visitante floral para esta guilda de plantas.


Assuntos
Animais , Feminino , Aves/fisiologia , Flores/crescimento & desenvolvimento , Polinização/fisiologia , Brasil , Ecossistema , Comportamento Alimentar , Reprodução/fisiologia , Estações do Ano , Árvores
SELEÇÃO DE REFERÊNCIAS
DETALHE DA PESQUISA
...